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Encontro do grupo de alunos para pensar as questões da licenciatura em Sociologia

” É isso, licenciatura para mim é tudo.”

(Leôncio, participante do grupo)

 

O primeiro encontro do grupo de alunos da licenciatura m Ciências Sociais da UFMG se deu na noite do dia 15 de setembro de 2009, terça-feira, às 20 horas no Centro Acadêmico de Ciências Sociais (CACS-FAFICH). Reuniram-se oito estdantes: Danilo Collado, Denise Pimenta, Icaro Sales, Isabela Rodrigues, Leonardo Taveira, Leôncio Farias, Luiz Gonzaga e Paulo Antonio Romano.

Neste primeiro encontro, foram descutidos pontos importantes para a formação e consolidação deste ainda incipiente coletivo. Decidiu-se que os encontros devem adquirir um caráter de perenidade, ou seja, as reuniões devem acontecer de quinze em quinze dias, tendo como referência um determinado dia da semana, optando-se por quinta-feira na medida em que a maioria dos interessados (pensando tanto nos presentes presentes “>presentes “>quanto nos ausentes interessados) apontaram tal dia como a melhor opção. Dessa forma, o próximo encontro se dará na quinta-feira, dia 24 de setembro, às 19:30 no CACS. A perenidade foi vista por todos os presentes como como “>como “>essencial para a concretização sólida da proposta. Esta que estará em permanente construção, flexível e agregadora constante de idéias e membros. Sendo assim, coloca-se, desse o início, como uma proposição aberta.

Outro ponto relevante discutido: todos são interessados na discussão sobre a licenciatura em ciências sociais e sobre o ensino de sociologia no Ensino Médio nas escolas públicas (e também privadas). Assim, a idéia é a de que os encontros se dêem pelo único e exclusivo motivo da vontade e do desejo. Portanto, os encontros exigem do seu membro uma única qualidade que é o desejo de participar. É importante que se tenha em mente que não se trata de uma atividade obrigatória, pelo contrário, sendo, desde o princípio, desejo dos próprios alunos. Conseqüentemente, o desenvolvimento e a consolidação do coletivo só depende do querer de seus membros. Nesta lógica, a presença não é obrigatória – como também não o é qualquer outra atividade – mas imprescindível para a construção de um grupo.

Tendo a intenção de propor ações práticas frente à difícil questão do ensino da sociologia, como por exemplo, o ensino da disciplina é ministrado muitas vezes por profissionais que não são habilitados na área. Além de vários outros pontos que relacionam o ensino da sociologia com o Estado, as escolas, os professores e os alunos. Foi necessário pensar um formato do coletivo para que seus objetivos possam ser alcançados e efetivados (os membros precisam ter conhecimento efetivo sobre o assunto). A eficácia de nossas ações depende da vontade e de estudo e formatação. Portanto, a priori, foram criadas comisões flexíveis (onde todos podem interagir, mas cada qual optou por uma delas): Comissão para Estudos da Legislação concernente às leis e resoluções da educação como um tudo e mais especificamente sobre o ensino de sociologia (Denise, Danilo e Luiz); Comissão de Comunicação que é responsável pela construção de um “blog” para estabelecer relações, promover divulgações e também estar atenta a eventos que acontecem na universidade / na cidade e às notícias e informações que circulam nestes espaços (Isabela e Paulo Antonio); Comissão de Redes que é responsável por estabelecer relações institucionais com outros grupos que coadunam com a idéia do coletivo (Leonardo) e a Comissão de Trabalho de Campo que responsável por uma pesquisa e diagnóstico da situação das escolas públicas e o ensino de sociologia em Belo Horizonte (Leôncio). Por enquanto, apenas Icaro não fez sua escolha. Obviamente, tais comissões ainda encontram-se em estado de construção, podendo inclusive serem expandidas as áreas de atuação dos grupos. Posteriormente, deve ser pensada uma agenda para o coletivo maior e também para cada comissão.

Foi decidido também que todos os membros do grupo devem ter um conhecimento conhecimento “>conhecimento “>significativo do todo, mas cada comissão é responsável por produzir um conhecimento (com a produção de materiais diversos) e transmiti-lo a todos os demais. Sendo portanto um trabalho em equipe e de plena cooperação. Pensando inclusive em um horizonte de continuidade e como propiciar que todos possam realmente se empenhar.

Uma questão pendente é o nome do grupo / coletivo. Pretende-se que este não seja extremamente formal e desinteressante na medida em que estamos falando de educação, lugar onde a sedução se faz importante e urgente. Pensou-se em TEIAS, porém, não foi estabelecido um consenso. Assim, na próxima reunião, todos podem levar suas idéias, não só para o nome do coletivo como também para a construção dele.

Por fim, reafirma-se a questão do desejo e da vontade, únicos elementos para moverem este novo e crente coletivo de idéias, pessoas e ações. Assim, eu, Denise Pimenta, redigi estas primeiras linhas, que não podem se configurar como uma ata, mas somente como uma primeira fagulha de motivação, crença, desejo e vontade.

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